(continuação)
- A que sentido? – perguntou o policial com meio tom na voz assustado.
- Isso mesmo que o senhor ouviu, a leste da minha fazenda. – disse o velho parecendo mas assustado do que ver um fantasma.
- A sua fazenda senhor Madison fica próxima a uma fabrica abandonada de produtos cirúrgicos? - indagou o policial
- Sim, mas o senh... - Fred foi interrompido pelo policial
- Mandaremos uma unidade para ai o mas rápido possível- e desligou o telefone, sem que outras perguntas pudessem ser feitas.
As pessoas que estavam na casa de Fred ficaram preocupadas com a reação dele ao telefone, ninguém nuca vira Fred tão triste,tão sem forças igual agora, ele sempre tinhas sido feliz e ria ate mesmo nas horas mais difícil , mas ele agora estava magoado, e tinha um pensamento em sua cabeça , não queria perder mas ninguém nessa vida, primeiro a mulher, que morrera de câncer , anos depois seus filhos, e agora ele não queria ter sua tão querida e preciosa neta morta.
De longe se ouviram as freadas dos carros policias chegando ao local. As pessoas dentro da casa já começaram a ficar preocupadas da mesmo forma que seu Fred, pois..por que a necessidade de todos aqueles policiais?
- Senhor Fred Madison? – falou um homem ao longe que ia sem aproximando da casa em passadas largas – Sou o sargento Jorge Lisfer, e não tenho boas noticias.
Os policias foram entrando e alguns ficaram do lado de fora, ninguém sabia ao certo por que, mas achavam aquilo estranho, muito estranho.
- Bem senhor Madison, me conte como foi que tudo aconteceu – disse o soldado Lisfer se sentando no sofá.
- Bom sargento Lisfer, Glover nos prepare um café – pediu o velho- bom...ultimamente minha neta tem feito perguntas estranhas sobre a morte dos pais dela. Bom eu não falo por que ela é muito jovem, e isso poderia realmente mexer com a cabeça dela. Você e todos aqui sabem muito bem como ela morreu...ai ate hoje eu lembro da cara daquele assassino. Eu lembro perfeitamente como foi, naquela noite, eu havia ficado em casa para cuidar da menina que estava doente, então eu ouvi um barulho, oh meu Deus, horrível lembrar – Fred fala isso com lagrimas nos olhos – a chuva ajudou muito, eu previno, pois quando eu voltei do hospital com a menina nos braços, que eu abri a porta estava lá no chão a minha frente os dois caídos, sangrando e esfaqueados, a casa toda revirada, sangue por todo lado, vidros quebrados e muito, muito sangue sujava a casa, para mim, aquela foi a sena mas horrível para mim, ver minha filha e seu marido mortos, esfaqueados mortos dentro de casa, sob meus olhos e uma filha tão linda e inocente em meus braços, a garota não fazia idéia do estava acontecendo e... - Fred foi interrompido pelo choro –
- Não precisa dizer mais nada senhor Madison, mas eu preciso saber exatamente da menina, que horas ela saiu, para que possamos verificar, pois, o assassino dos pais dela...fugiu ontem a noite, e tememos que ele esteja por esse lado daqui, mas especificamente, na mata ao leste de sua casa... - O sargento Lisfer disse coçando a cabeça - e o caso é grave, não estaríamos todos aqui, e quando eu digo todos é por que ele realmente é muito perigoso, na ficha antecedente dele já registramos dezoito violências domesticas,seis assassinatos,incluindo a de sua filha e seu genro, doze estupros e tememos que se ele cruzar com sua neta, ela não pensaria duas vezes, mataria ela, mesmo que fosse aos poucos,só para ver ela sofrer ele mataria,
As palavras do policial caiu como um prédio de 50 andares em ima da sua cabeça, o assassino de sua filha havia fugido e agora poderia a qualquer momento encontrar sua neta?