quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


Tudo era frio ao meu redor. Não conseguia ver ou saber direito o lugar em que estava.

Havia um caminho, estreito, mas eu conseguia me movimentar com facilidade entre ele.

Apesar de não conseguir ver nada além de uma imensa luz branca que brilhava muito forte, eu sabia que aquele lugar era lindo. Continuei caminhando sem saber pra onde ir ou que fazer no meio daquele nada que era agradavelmente incômodo. Andei por alguns metros, quilômetros... Apenas pensando em sua beleza e sua doce voz que no momento era a única coisa que invadia minha mente. Realmente cansado de andar e não chegar a lugar algum, pude sentir meu corpo cair, ele caia tão levemente que era como se eu pudesse flutuar naquele momento. No momento em que senti meu corpo parar pude sentir suas mãos me segurando, seus braços me envolvendo de uma forma protetora e carinhosa, apesar de estarem frios, senti também seus lábios tocando levemente nos meus, um arrepio rápido se passou por todo meu corpo, então já não se via mais a luz.

Era tarde demais, a luz havia desaparecido, minha luz havia se apagado, e tudo o que restou foram lembranças de um sonho que eu jamais pretendia acordar.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Caro leitores do Blog, estamos passando por um momento de mudança do Blog, ele será reformulado, terá uma cara totalmente nova e conteudos também, Por isso estou demorando para postar a continuação de "Um Anjo Imperfeito" , comunico-os que em breve ela voltará a ser postada, desde já agradeço, André

quinta-feira, 3 de junho de 2010


(continuação)

- A que sentido? – perguntou o policial com meio tom na voz assustado.
- Isso mesmo que o senhor ouviu, a leste da minha fazenda. – disse o velho parecendo mas assustado do que ver um fantasma.
- A sua fazenda senhor Madison fica próxima a uma fabrica abandonada de produtos cirúrgicos? - indagou o policial
- Sim, mas o senh... - Fred foi interrompido pelo policial
- Mandaremos uma unidade para ai o mas rápido possível- e desligou o telefone, sem que outras perguntas pudessem ser feitas.
As pessoas que estavam na casa de Fred ficaram preocupadas com a reação dele ao telefone, ninguém nuca vira Fred tão triste,tão sem forças igual agora, ele sempre tinhas sido feliz e ria ate mesmo nas horas mais difícil , mas ele agora estava magoado, e tinha um pensamento em sua cabeça , não queria perder mas ninguém nessa vida, primeiro a mulher, que morrera de câncer , anos depois seus filhos, e agora ele não queria ter sua tão querida e preciosa neta morta.
De longe se ouviram as freadas dos carros policias chegando ao local. As pessoas dentro da casa já começaram a ficar preocupadas da mesmo forma que seu Fred, pois..por que a necessidade de todos aqueles policiais?
- Senhor Fred Madison? – falou um homem ao longe que ia sem aproximando da casa em passadas largas – Sou o sargento Jorge Lisfer, e não tenho boas noticias.
Os policias foram entrando e alguns ficaram do lado de fora, ninguém sabia ao certo por que, mas achavam aquilo estranho, muito estranho.
- Bem senhor Madison, me conte como foi que tudo aconteceu – disse o soldado Lisfer se sentando no sofá.
- Bom sargento Lisfer, Glover nos prepare um café – pediu o velho- bom...ultimamente minha neta tem feito perguntas estranhas sobre a morte dos pais dela. Bom eu não falo por que ela é muito jovem, e isso poderia realmente mexer com a cabeça dela. Você e todos aqui sabem muito bem como ela morreu...ai ate hoje eu lembro da cara daquele assassino. Eu lembro perfeitamente como foi, naquela noite, eu havia ficado em casa para cuidar da menina que estava doente, então eu ouvi um barulho, oh meu Deus, horrível lembrar – Fred fala isso com lagrimas nos olhos – a chuva ajudou muito, eu previno, pois quando eu voltei do hospital com a menina nos braços, que eu abri a porta estava lá no chão a minha frente os dois caídos, sangrando e esfaqueados, a casa toda revirada, sangue por todo lado, vidros quebrados e muito, muito sangue sujava a casa, para mim, aquela foi a sena mas horrível para mim, ver minha filha e seu marido mortos, esfaqueados mortos dentro de casa, sob meus olhos e uma filha tão linda e inocente em meus braços, a garota não fazia idéia do estava acontecendo e... - Fred foi interrompido pelo choro –
- Não precisa dizer mais nada senhor Madison, mas eu preciso saber exatamente da menina, que horas ela saiu, para que possamos verificar, pois, o assassino dos pais dela...fugiu ontem a noite, e tememos que ele esteja por esse lado daqui, mas especificamente, na mata ao leste de sua casa... - O sargento Lisfer disse coçando a cabeça - e o caso é grave, não estaríamos todos aqui, e quando eu digo todos é por que ele realmente é muito perigoso, na ficha antecedente dele já registramos dezoito violências domesticas,seis assassinatos,incluindo a de sua filha e seu genro, doze estupros e tememos que se ele cruzar com sua neta, ela não pensaria duas vezes, mataria ela, mesmo que fosse aos poucos,só para ver ela sofrer ele mataria,
As palavras do policial caiu como um prédio de 50 andares em ima da sua cabeça, o assassino de sua filha havia fugido e agora poderia a qualquer momento encontrar sua neta?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

(continuação)
- Ai, estou muito cansada e não agüento mais andar. A...ali tem uma arvore enorme,acho que vou me deitar nela e esperar ate dar cinco horas da tarde,nem deve estar muito tarde assim,nas matas por causa das folhas e arvores escurece mais cedo – dizia a menina consigo mesma.
Sophie se se encostou à imensa arvore e... dormiu.
Fred começava se preocupar com a demora da menina,e se perguntava se realmente ela havia ido a casa de Alice. Já passara as seis da tarde quando Fred resolveu enfim ligar para casa de Alice para verificar se a garota estivera ali aquela tarde. Quando o telefone foi atendido na casa de Alice uma voz de voz rouca de mulher atendeu
- Alô?! - disse a mulher
- Oi,eu sou Fred avô de Sophie,tudo bem? – indagou o velho – eu estou ligando para saber se minha neta ainda esta ai.
- Oh,sim seu Fred,tudo bem sim,mas,sinto lhe informar que Sophie não pos os pés nesta casa hoje, eu fiquei cuidando das crianças o dia todo, ele não esteve por aqui.
- Mas...ela disse que iria ate ai,para brincar o Alice...e...mas de todo jeito muito obrigado. – e desesperado desligou o telefone
Onde poderia estar Sophie a esta hora ? A noite já estava começando e ela nunca fora de fazer coisas como esta. Mas Fred ainda tinha esperanças de encontrar a neta.
Passado um tempo, senhora Glover chegou na casa de Fred.
- Oh meu Deus,como isso pode ter acontecido Fred, a garota ainda não chegou em casa?
- Não Glover, e o que mais me preocupa é que ela pode estar perdida naquela mata imensa,e voe sabe muito bem o que se esconde naquela mata. Eu temo o pior Glover,a única solução é esperar mais alguns minutos, se ela não aparecer, eu terei q informar com a policia. O clima na casa de seu Fred já começara a ficar com uma tensão preocupante, vizinhos dos arredores, e de outras fazendas próximas chegavam a casa para ver se a menina havia retornado, mas tudo o que ouviam era “nem sinal dela”
O estado já estava se tornado preocupante demais, e uma garota de apenas cinco anos, não poderia ficar sozinha, a noite , perdida por ai. As minutos só iam passando,mas minutos estes que pareciam anos de espera. Fred não quis segui o conselho de Glover,e informar a policia apenas as seta da noite, Fred segurou firmemente no telefone, e discou o numero policial
- Departamento policial boa noite!
- Boa noite, eu estou ligando da fazenda dos Madisons, aqui quem fala é Fred Madison- informou o velho - e estou preocupado com minha neta, ela saiu de casa depois do almoço e ate agora não voltou, eu gostaria,se possível, de uma unidade de busca para ver se podem encontrar minha neta.
- Bom senhor Madison, nos não podemos fazer buscas assim, eu vou mandar dois de meus homens à sua fazenda para que eles possam conversar e esclarecer os fatos do que realmente esta acontecendo.
- Oh, esta bem, estarei esperando sua unidade, mas por favor, não demorem, já estou aflito, e minha neta pode estar perdida na mata fechada, em sentido a leste da minha casa...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

....(continuação)
- Volto logo vovô.volto logo - disse a menina segurando uma cestinha às mãos.
A menina dissera que iria na casa de sua amiga, praticamente uma vizinha, para seu avô. Mas a menina mentiu,não pegou nem se quer o caminho da casa de sua única amiga,virou-se para os fundos e saiu em disparada para dentro da mata fechada.
A mata estava clara e a menina voltaria para a casa as cinco da tarde,mas isso era o que aquela pobre criança pensava,não sabia que seu futuro mudaria completamente. Por um momento a garota sentiu um aperto no coração,mas como era muito criança não saberia decifrar o que seria aquele sentimento. As horas foram passando e menina se distanciava cada vez mais de sua casa.ela já deveria estar atravessando a floresta,apenas cantarolando uma cantigas que aprendera na escola e segui caminho.
Enquanto na fazenda da seu Fred, o velho prescindia que algo de ruim pudesse ocorrer com a garota, a noite já estava caindo,mas... Fred,achava que sua neta estaria bem e brincando na casa da amiga. Enquanto a tarde ia passando Fred ficava mais preocupado com a neta.
- Ora larga de se preocupar a toa Fred –dizia o velho consigo mesmo- Sophie esta bem brincando com Alice e as cinco da tarde ela vai estar aqui de volta comigo, tomando seu banho e vendo TV. Quando enfim chegou as cinco horas da tarde a menina já havia percorrido um bom percurso na mata fechada,na esperança de encontrar seus pais

segunda-feira, 10 de maio de 2010


FUGINDO
Sophie era muito esperta para sua idade, já sabia coisas de que ninguém poderia imaginar que ela soubesse e agora acabara de ficara sabendo que seus pais não morrem atropelados,mas ela ainda não estava satisfeita,ela queria realmente conhecer os pais,afinal ela ainda tinha essa esperança. Reencontrar os pais, nem que fosse pra ser no céu.
A manha toda a menina se comportou de uma maneira estranha, inquieta como se quisesse fazer algo mais que tinha alguma coisa impossibilitando. Depois do almoço a menina parecia um pouco mais calma mesmo assim aparentava nervosismo.
- O que lhe incomoda querida? – perguntou o avô enxugando os pratos
- Posso brincar com Alice, eu vou lá à casa dela. Posso? - disse Sophie
- Pode sim minha lindinha, mas olhe bem, cinco horas você já tem que estar de volta.
A menina saiu correndo pelo corredor ate seu quarto,lá ela ajoelhou-se na cama e orou:
- Papai do céu, peço que abençoe meu avô e que ele possa me perdoar pelo o que irei fazer hoje.Você já sentiu falta de alguém? Aposto que sim,bem eu sinto falta dos meus pais, e eu sei que eles estão vivos. Te amo muito amém.
A menina aparentando mais calma saiu de seu quarto passou pela cozinha deu um beijo e seu avô, e disse:
- Se cuida vovô,te amo muito e me perdoe por tudo.-disse a garota com uma voz meio de choro,apertou-se bem nos braços de seu avô, e saiu dando saltinho para a direção da sala, só ouviu seu avô gritando : -AS CINCO!
A garota saiu correndo depois de sair da vista de seu avô, passou pela sala e já estava ao lado de fora da casa,em um pleno gramado verde,lindo,com flores,arvores e pássaros.

...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Olhos em fogo

Irei te perseguir... te esfolar vivo,não aliviarei sua dor,não implore por sua vida.
Eu sinto o cheiro do seu medo aflorado em sua pele. Farei um jogo mortal com sua vida,faça seu ultimo pedido. Sinto sua espinha petrificar,seus movimentos pararão e no momento certo jogarei meu Às. Seus olhos estão pegando fogo,sinto seu calor,sua respiração apressada. Quando a rosa branca enfim se murchar, e seus espinhos não mas machucarem,então será sua morte à chamando. Não tente fugir a treva tomara conta e seu mundo já não existira. A lua nova marca a
passagem para uma nova estação,e será nessa estação que te pegarei. Seus olhos pegam fogo...e eu posso sentir o calor de sua respiração...
By:André Queiroz

morte sem luar
duas gotas de sangue
como duas lágrimas
como duas almas
em queda de abismo
que se diluem na terra suja
que se desfazem na terra pútrida
que se desgarram e se perdem da vida
duas gotas de sangue que se apagam
teus dois olhos que se cerraram para sempre
morreste-me numa noite
sem alvorada